My Weenkel - Rede Social
terça-feira, 27 de novembro de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
My Weenkel - Rede Social: Ressignificação do Consumo
My Weenkel - Rede Social: Ressignificação do Consumo: Ressignificar o consumo é agregar aos atos de compra e descarte e, aos bens desejados em si, um significado pessoal e transferível, mudando a motivação e a forma como o mundo está consumindo.
Ressignificação do Consumo
Ressignificar é dar um novo significado. Logo,
quando aplicado ao consumo, significa dar um novo sentido ao consumo. Em outras
palavras, podemos dizer que se trata de mudar a motivação e a forma como o mundo
está consumindo atualmente: desenfreada, inconsciente e desrespeitosamente,
muitas vezes, sem atribuir um sentido real ao que se compra e ao que se usa,
onde tal ação torna-se apenas mais um simples hábito, realizado fria e
automaticamente, sem a presença dos valores intrínsecos presentes antigamente
quando da aquisição de um objeto de desejo pelas pessoas.
Até algum tempo atrás o conceito de “feitos para
durar” era predominante entre os produtos oferecidos no mercado. Os objetos
eram pensados para ter um ciclo de vida mais longo, priorizava-se a manutenção
em detrimento ao descarte, a reposição de partes ou o conserto ao invés da
inutilização completa dos aparatos cotidianos, principalmente eletrônicos. Os
clientes criavam um vínculo com produtos e marcas, pois sabiam que suas
escolhas seriam marcadas por uma longa história de uso, em que desapegar-se seria
uma tarefa difícil, quando necessária.
Evoluímos, e muito. Talvez até demais. Aprendemos a
produzir em maior escala, com menores custos e em menor tempo, mantendo uma
qualidade maior ou igual ao modelo anterior, porém, atribuímos aos produtos o
fator “descartável”. Junto com a qualidade, evoluímos no quesito “praticidade”
e “involuímos” nos quesitos “consciência”, “poder” e “controle”.
No meio acadêmico há uma discussão sobre os
conceitos de “technology push” e “demand pull”. Nesta batalha evolutiva, quem
está no comando? A tecnologia, que já ganhou vida própria e evolui de forma que
foge ao controle do homem, demandando complementos e empurrando ao mercado
novidades antes mesmo que as anteriores tenham sido assimiladas? Ou seria o
homem quem demanda a rápida evolução da tecnologia, com suas necessidades cada
vez mais complexas e exigentes?
Hoje as pessoas sentem-se diariamente atrasadas com
relação á tecnologia, apresentando um perfil de comportamento com relação à
inovação bastante diferente de uns anos atrás, onde apenas uma pequena minoria,
conhecida como early adopters (os primeiros adotantes) era movida pela novidade
e fazia questão de estar entre os primeiros a adquirir os últimos lançamentos. Eram
os responsáveis pela aprovação ou rejeição de produtos que, dependendo da primeira
impressão causada, não seriam capazes de cruzar o obscuro abismo entre as fases
de lançamento e a maturidade, chegando à massa de consumidores com a fama que viessem
a ganhar destes “sommeliers” da inovação, o que determinaria o sucesso ou a
rápida queda do novo produto.
O que antes era uma minoria de primeiros adotantes,
aparenta ter crescido e se tornado a maioria ativa. O acelerado ritmo de
lançamentos de produtos no mercado faz com que os consumidores sejam submetidos
a ofertas com poucas semanas de diferença entre si, como ocorre com os celulares,
tablets etc. Ao realizar uma compra o consumidor normalmente se baseia “no
último lançamento”, “no mais atual e avançado” como referência de qualidade e eficiência
para adquirir o que caiba em seu bolso. Sai insatisfeito com o novo bem, por
saber que já está adquirindo algo ultrapassado, antigo e superado por uma
novidade que provavelmente aparecerá nas mãos de algum outro amigo de seu
círculo social. Pior sensação é a de voltar à mesma loja poucos meses depois, e
perceber a redução do preço do item comprado, também devido ao surgimento de
novidades, mais atrativas.
Desta forma, nos condicionamos á uma eterna
insatisfação e á constante equivocação quanto ao valor que atribuímos aos
nossos bens. Nos cegamos pela pressa, pela necessidade de atualização, sem desfrutar
do processo de transição entre uma tecnologia e outra como deveríamos, tirando
o máximo proveito de cada.
Ressignificar o consumo é agregar aos atos de
compra e descarte e, aos bens desejados em si, um significado pessoal e
transferível. Durante toda a vida estivemos em contato com artefatos que, de
alguma forma, foram marcantes e contribuíram mais expressivamente para nossa
formação do que outros, que tiveram maiores aplicações na resolução de
problemas ou facilitaram a realização de atividades diárias com maior
eficiência e eficácia. Este significado foi o que motivou a compra, momento
este marcado pela reflexão sobre o benefício que o indivíduo teria pelo seu
uso, permitindo-lhe atribuir um alto valor ao objeto, provocando a sensação de satisfação.
O consumidor deve dar um significado maior àquilo cujo benefício se compara ao
malefício de não ter o produto, e não às desvantagens deste com relação a um
modelo mais atual. Ou seja, se seguimos comparando um produto com sua melhor e
mais atualizada versão, deixaremos de ver as vantagens que teríamos pelo
simples fato de ter o produto pelos benefícios que ele nos traz.
Na outra extremidade do ciclo de vida do produto e
dentro da era do “feitos para descartar”, temos o desafio de pensar soluções que
nos permitam mitigar os sentimentos de insatisfação e atraso tecnológico que
impulsionam as pessoas a desfazerem-se de seus bens antes do completo desgaste
por uso. O conceito de ressignificação do consumo prevê, também, a capacidade
de transferência de significados, onde, o produto que já não apresenta um valor
satisfatório para um consumidor, pode representar uma novidade e ser tratado
como tesouro por outro. Junto com o produto transfere-se uma história, um
significado, um valor abstrato que não pode ser aplicado em forma de moeda. Seu
valor se torna ainda maior quando o indivíduo pratica o desapego, doando, trocando
ou vendendo aquilo que já lhe foi importante, dando ao próximo, a oportunidade
de ter também sua história com o novo objeto adquirido.
sábado, 2 de junho de 2012
SEJAM BEM VINDOS AO BLOG DA MY WEENKEL!
A mais nova rede social da internet, com um apelo, funções e ferramentas totalmente diferentes de tudo o que existe. Criamos este espaço para discutir com vocês, nossos amigos, temas pertinentes a esta nova rede: consumo consciente, ressignificação do consumo, sustentabilidade, ações pró-ambientais e sociais, bem-estar.
Os convidamos a difundir e agir em prol da missão que para nós é uma causa, um ideal, a razão de existir deste novo empreendimento e a expressão do sentimento de toda a sociedade: "ser a mudança e, através de nossa rede, realizar, no dia-a-dia, com o apoio da comunidade, ações simples e reais que promoverão a mudança que queremos ver no mundo".
Colocamos à sua disposição a ferramenta que irá mudar a sua vida e a de milhares de pessoas a sua volta. Depende de você tomar a decisão de apoiar e difundir este movimento em prol do bem estar social e a proteção do meio ambiente. Aqui você ganha individualmente e se torna um agente ativo da mudança.
Um abraço,
A equipe.
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